Publicado em: 29 de janeiro de 2014 Atualizado:: janeiro 29, 2014
A onda de violência vem causando apreensão e muito medo na população de Teixeira de Freitas nos últimos 30 dias. Segundo informações da própria policia civil, neste mês de janeiro de 2014, 12 pessoas já perderam as suas vidas por mortes violentas na cidade.
De acordo com levantamentos feito pelo Departamento da Policia Técnica de Teixeira de Freitas na manhã desta quarta-feira (29), 10 pessoas perderam a suas vidas vitimas de assassinatos e duas foram vitimas de suicídios. As brutalidades foram registradas em várias regiões da cidade de Teixeira de Freitas, dos quais, três foram registrados no centro e na região central da cidade.
As dez mortes por assassinatos foram registradas nos seguintes Bairros da cidade: Liberdade I, um jovem assassinado; São Lourenço, um jovem assassinado; Vila Caraípe, um jovem assassinado; Bela Vista, um jovem assassinado; Caminho do Mar, um jovem assassinado; Urbis I, um jovem assassinado; Bom Jesus, um jovem assassinado e Wilson Brito, um jovem assassinado.
Já na noite desta terça-feira (28) mais dois assassinatos foram registrados na cidade. Desta vez o derramamento de sangue ocorreu no bairro Vila Feliz. A dupla execução foi por volta das 23h, depois que elementos armados invadiram uma casa e executarem dois jovens com mais de 10 tiros, além de um adolescente que foi alvejado no pé e se encontra internado no hospital municipal de Teixeira de Freitas.
Dos dez assassinatos ocorridos neste mês de janeiro em Teixeira de Freitas, apenas a morte do jovem “Álisson”, morto na Urbis I, fato ocorrido na tarde da última segunda-feira (26) está esclarecida pela policia civil da 8ª Coorpin. Segundo os investigadores, o crime foi praticado por um elemento identificado até o momento pelo vulgo de “Jacob”. O acusado está foragido. Já os demais assassinatos estão sendo investigados, mas até o momento nenhum dos acusados foi identificado.
O titular da 8ª Coorpin, delegado Marco Antonio Neves informou que a maioria dos assassinatos pode ter relação com o tráfico de drogas na cidade, mas há familiares que contestam essa versão da policia, eles alegam que alguns dos jovens mortos não tinham passagens pela policia e nem envolvimento com o tráfico de drogas.