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Delegada diz que cinco pessoas estão envolvidas em barbárie ocorrida em Alcobaça

Publicado em: 1 de agosto de 2014 Atualizado:: agosto 1, 2014

DELEGADA 1

Ao contrário do que foi informado anteriormente, não são três pessoas apenas que estariam envolvidas no assassinato do vaqueiro Alexandro Neves de Souza e no homicídio tentado contra a sua esposa Erineuza Costa Chaves, crime ocorrido na última terça-feira, dia 29 de julho, na Fazenda Cotia, em território de Alcobaça.

Segundo entrevista dada ao G1 pela delegada Rosângela Santos, titular do Prado e substituta de Alcobaça, ao todo seriam cinco pessoas envolvidas nos homicídios, sendo um tentado e outro consumado. “Cinco pessoas são apontadas como suspeitas de praticar o ato, inclusive o dono da fazenda onde ocorreu o crime”, disse. O produtor rural apontado como mentor dos crimes é Jucélio Lima, mais conhecido como ‘Célio do Leite’, esse que está foragido e a motivação seria uma desavença por causa de tempos trabalhistas cobrados pelo vaqueiro morto.

Os dois filhos do casal foram raptados pelo acusado e depois acabaram sendo deixados por pessoas ainda não identificadas em um abrigo localizado em Teixeira de Freitas. As crianças já estão sendo amparados pelo Conselho Tutelar de Alcobaça e segundo a polícia a mãe delas, Erineuza Costa Chaves, mesmo atingida por um tiro e facadas, pulou da carroceria de uma picape pertencente a “Célio do Leite”, onde foi colocada como morta e depois embrenhou-se no mato e pediu socorro. O corpo do marido dela foi jogado logo na frente e os criminosos empreenderam fuga.

MULHER 2

Apesar da delegada Rosângela Santos ter afirmado ao G1 o envolvimento de cinco pessoas na barbárie, ela não informou os nomes. “As crianças estão bem e não tem nenhum machucado. O suspeito ainda não apareceu aqui [delegacia] para esclarecer as acusações. Outras quatro pessoas estão envolvidas no crime e elas serão indiciadas por duplo homicídio, sequestro e formação de quadrilha”, assegurou.

Outra novidade relatada pela delegada Rosângela Santos é que o vaqueiro Alexandro, antes de ser morto a tiros, fora esfaqueado pelo assassino. Essa versão fica evidente nas fotografias divulgadas pela imprensa da região, onde no corpo, além da concentração de sangue na região do pescoço, local do disparo, são notados cortes de arma branca. (Por Ronildo Brito)


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