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Corpo encontrado sem a cabeça é reconhecido do DPT de Teixeira de Freitas

Publicado em: 15 de junho de 2014 Atualizado:: junho 15, 2014

IMAGEM 1

O corpo foi localizado no final da manhã de quarta-feira do último dia 22 de maio, por moradores da rua Amaralina, no bairro Liberdade II, região sul de Teixeira de Freitas, nas proximidades de uma área desabitada, com sinais de sangue ao seu redor e sem a cabeça. De imediato o achado foi comunicado ao 13º Batalhão da Polícia Militar através do telefone 190 e assim que os militares foram ao local e confirmaram a veracidade da informação, avisaram à Polícia Civil e ao Departamento de Polícia Técnica (DPT).

A cabeça não estava no local, o que dificultou o reconhecimento do corpo. Nenhum documento foi encontrado e moradores próximos que foram ao lugar disseram que as características do cadáver eram desconhecidas. Essa constatação reforçou a hipótese de desova, quando uma pessoa é morta em um local e o corpo jogado em outro completamente diferente, com objetivo de dificultar as investigações da polícia.

A perícia de local foi realizada pelos peritos Manuel Garrido e Sandro de Abreu, do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas (DPT) e na sequência foi autorizada a remoção do cadáver ao IML, onde permaneceu à disposição para reconhecimento formal por parte de familiares e posterior exame de necropsia. No corpo da vítima foram notadas três perfurações de arma branca, possivelmente faca do tipo peixeira.

E neste sábado (14) a mãe do homem morto compareceu ao IML de Teixeira de Freitas, onde após tomar muita coragem resolveu pedir para que os auxiliares de necropsia abrissem os congeladores, para que ela pudesse fazer o reconhecimento do corpo. E assim que viu o corpo, mesmo sem a cabeça, a mulher relatou que não tinha dúvida, pois as vestis e principalmente as tatuagens, eram as mesmas do seu filho. Ela relatou que sua desconfiança começou após olhar fotos publicadas nos sites da cidade.

Segundo o perito criminal Manuel Garrido, coordenador regional do DPT de Teixeira de Freitas, além de ser decapitada a vítima foi torturada antes de morrer. Mascas de agressão foram encontradas no cadáver durante a necropsia, que de acordo com a legislação, só aconteceu após o reconhecimento formal do corpo.

De acordo com o delegado Kléber Gonçalves, que preside o inquérito policial do caso, está comprovado que o crime foi uma execução, possivelmente encomendada, em que os criminosos podem ter levado a cabeça da vítima como prova que o crime fora consumado. (Por Ronildo Brito e Tyago Ramos)


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