Os períodos da tarde e noite desta sexta-feira, dia 6 de novembro, foram de intensa movimentação nos postos de combustíveis de Teixeira de Freitas, chegando em alguns casos, faltar gasolina, álcool e diesel.

Na última quinta-feira (4), após rumores de desabastecimento, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes chegou a garantir não haver qualquer relato de falta de gasolina nos postos do país.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que tem como função garantir o abastecimento nacional de combustíveis também informou que não havia risco de desabastecimento, e caso houvesse, tomaria medidas cabíveis.

No início da semana, a Petrobras estimava que a produção de petróleo no Brasil havia registrado uma redução de 8,5% em relação à produção diária anterior à paralisação, uma queda em torno de 140 mil barris de petróleo.

A greve dos funcionários da Petrobras foi iniciada no dia 29 de outubro por cinco sindicatos que compõem a Federação Nacional dos Petroleiros. No dia 1º, passaram a integrar o movimento também os sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros, incluindo o da Bacia de Campos. A categoria, que pede reajuste salarial de 18%, rejeitou a proposta da Petrobras, que ofereceu um reajuste de 8,11%.

Ainda não houve uma explicação oficial sobre o suposto desabastecimento na região. Universitários de algumas cidades que estudam em Teixeira de Freitas, não compareceram às aulas nesta sexta-feira, dia 6, pelo fato dos donos de ônibus não conseguirem abastecer seus veículos.

Outro fato intrigante é que segundo os proprietários de veículos, alguns postos estariam aproveitando o aumento da procura para reajustar os preços. Nesta sexta, dia 6, surgiram denúncias que alguns postos chegaram a vender o litro da gasolina acima de R$ 4. (Por Ronildo Brito)

Últimas notícias