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Clima de guerra: Líderes do MST espancam menores na Rosinha do Prado e assentados prometem vingança

Publicado em: 5 de janeiro de 2020 Atualizado:: janeiro 5, 2020

Em represália a opressão que vem sofrendo por parte dos líderes do MST, assentados do Assentamento Rosinha do Prado prometem colocar fogo nos eucaliptos da Suzano.

 

Não é de hoje que os assentados do Rosinha do Prado, no distrito de Alcobaça vem denunciado a opressão sofrida por parte dos líderes do MST liderados pelo deputado Valmir Assunção, segundo eles.

Mesmo sendo o primeiro assentamento legalizado no extremo sul da Bahia, os moradores do Assentamento Rosinha do Prado até hoje, quase 30 anos depois da invasão, ainda não são donos de suas terras e vivem sob o jugo dos denominados líderes que usa e abusa do seu poder para subjugar os pequenos produtores.

No dia 1º de outubro do ano passado, um vídeo feito por moradores mostrava um grupo de sem terras armados com fações, cercando funcionários de uma empresa contratada pelo governo para fazer a demarcação da terra.

Agrimensores  com os equipamentos rodeandos pelos Sem Terras

Um texto enviado nos grupos de Watshapp dizia que um certo deputado que comanda os assentamentos da região, não aceitava a demarcação para não perder o controle sobre os assentados. Ainda no texto enviado, a pessoa relata que o deputado está á beira do desespero para não deixar os assentados da Rosinha do Prado ser libertados das garras da sua facção que ele esconde atrás da bandeira do MST.]

Agrimensores  com os equipamentos rodeados pelos Sem Terras

Um texto enviado nos grupos de Watshapp dizia que um certo deputado que comanda os assentamentos da região, não aceitava a demarcação para não perder o controle sobre os assentados. Ainda no texto enviado, a pessoa relata que o deputado está á beira do desespero para não deixar os assentados da Rosinha do Prado ser libertados das garras da sua facção que ele esconde atrás da bandeira do MST.]

Semana passada novas imagens  e áudios publicadas na redes sociais mostrava uma manada de reses que seria de fazendeiros próximos que alugam as terras que pertencem aos líderes, andando pelos corredores depois de terem sido soltas pelos assentados que prometiam colocar fogo no pasto.

E neste sábado, 04 de janeiro a situação voltou a se complicar. Segundo denúncias em redes sócias, dois menores foram espancados pelo denominados líderes do movimento. Em represália, os assentados prometem colocar fogo  nas plantações de eucaliptos da empresa Suzano Papel e Celulose com o objetivo de chamar atenção do governo do estado para o problema antes que a situação fique ainda pior, colocando em risco a vida de inocentes.

“Vamos juntar todos da Rosa do Prado, quem faz a lei aqui dentro agora somos nós, vamos juntar esse povo, enquanto a polícia não age a gente tem que agir, não vamos deixar assim não, não vamos deixar barato não, esses vagabundos bateram em dois colegas da gente, dois meninos, adolescentes, mais não vai ficar assim não, esses vão ter que pagar, esses rebanho de safado, o povo mora aqui dentro e eles vem de fora para bater no pessoal daqui de dentro, cadê o povo de Rosa do Prado agora? Bora todo mundo pra dentro, pode ir migrando, manda pra todo mundo ai, pode ser mulher, menino com facão, foice na mão o que tiver ai vamos pra cima”.

“Olha o SAMU saindo levando os meninos para o hospital”.

Chega pra cá galera, tem que vim todo mundo pra cá que a polícia tá vindo pra nós ir pra sede, tem que vir todo mundo.

“Estão falando aqui que Valmir Assunção travou a polícia lá em cima, vê se pode um trem desse, disse que Valmir Assunção travou a polícia lá no coronel Prado na Casa Militar, eu não posso acreditar num trem desse que em pleno governo Bolsonaro que quer diminuir e acabar com o MST e a esquerda que é o comando militar vai ouvir uma voz seja do governador,  seja de quem quer que seja, seja de um deputado chinfrim como esse Valmir Assunção pra tirar a polícia de campo,e não garantir a lei da ordem da paz, por que eles vieram aqui, saíram e o conflito permanece, então veja ai se faz chegar isso ai pra alguém, o povo é de fora chegou batendo em gente quebrando costela, a polícia vem e vai embora e deixa nós pra trás, deixa os caras machucados e nada acontece, não existe um trem desse, não tem como por vontade política não quer fazer ou será realmente que Valmir Assunção tá mandando na polícia militar?” diz um morador.

Uma nota também divulgada nas redes sócias ameaça a plantão de eucalipto da Suzano;

Nota;

Queremos informar as empresas de celulose do Extremo Sul, Suzano especificamente e Veracel em último caso, que: Neste momento estamos em guerra na Rosa do Prado, um Assentamento do Incra, na cidade de Prado, com as lideranças do MST. A polícia Militar não pode agir porque precisa de autorização da Casa Militar. Viemos comunicar a vocês que nós somos pequenos e não somos ouvidos, mas se queimarmos todo o eucalipto plantado por vocês no Extremo Sul por todos nós assentados, o governador irá nos ouvir e liberar a polícia pra colocar ordem. E quem sabe o presidente. Querendo proteção diante dessa quadrilha que Evanildo Costa, líder do MST, trouxe para o Assentamento e invadiu ele para nos coagir, só nos resta nos unir. Juntos somos mais fortes! Todos os Assentados do Extremo Sul sob a Tutela do Incra vai se livrar dessa liderança truculenta de um jeito ou de outro. Espero que vocês compreendam que nós não queremos jamais causar transtornos com vocês empresas maravilhosas que contribuem para o progresso da nossa região. Mas estamos diante de uma tragédia anunciada e precisamos de vocês neste momento. Contamos com a compreensão e apoio da Suzano e Veracel, Assentados do Extremo Sul da Bahia.

Os dois adolescentes foram socorridos por uma unidade do SAMU para o hospital de Alcobaça.

Por: Neuza Brizola


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