• SEJA BEM-VINDO

Bahia: Assaltante que atirou em radialista cumpria pena e não retornou à prisão após indulto

Publicado em: 21 de maio de 2017 Atualizado:: maio 21, 2017

BAHIA 1

O assaltante, Bruno Oliveira de Assis, 35 anos, que atirou no peito do radialista Jeferson da Silva Oliveira, conhecido como Jefinho Simpatia, 49 anos, neste domingo (21), durante uma tentativa de assalto no bairro Caminho das Árvores, estava preso, recebeu o indulto da Páscoa e não regressou ao sistema penitenciário. A informação é do posto da Polícia Civil, no Hospital Geral do Estado.

Ainda segundo informações do posto policial, ele havia sido preso por extorquir uma juíza. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que Bruno foi condenado até 2033 pelo crime de roubo, mas estava solto porque não retornou do indulto de Páscoa concedido pela Justiça. Antes ele já cumpria a pena no regime semi-aberto. O não retorno à prisão já havia sido comunicada à Vara de Execuções Penais, para quem um novo mandado fosse expedido, fazendo- o retornar ao regime fechado na Colônia Penal Lafayete Coutinho, onde cumpria a pena inicial.

Durante o assalto, Bruno acabou sendo baleado no pé por um policial militar que estava de folga e presenciou o crime. Ele também foi socorrido para o HGE, onde foi atendido, liberado e levado para a 16ª Delegacia Territorial (Pituba), onde é interrogado.

Ex-mulher de Jefinho, Cristina Matos, 43, contou que a vítima estava na piscina do prédio em que mora com a filha e havia saído para buscar o sobrinho. “Foi quando ele foi abordado pelo bandido, que tentou levar os pertences dele. Ele chegou aqui consciente e também está consciente no centro cirúrgico. Segundo ela, a bala está alojada entre o tórax e o pulmão. A filha não quis falar com o CORREIO.

Amigo de Jefinho há mais de 30 anos, o também radialista Matheus Ramos, 38, conta que estava em casa quando soube do ocorrido e foi correndo para o HGE. “Eu tava em casa, me preparando para ir trabalhar, quando um amigo nosso me ligou e falou sobre o ocorrido. O importante é que ele chegou consciente, veio o caminho todo conversando com os policiais, relatando o caso e disse que não reagiu. Que apenas botou a mão no bolso para pegar o celular e pediu que o cara não atirasse”. (Correio)


TEIXEIRA NO AR


Siga as redes sociais