Apesar das manifestações que foram realizadas em Teixeira de Freitas, inclusive em frente ao Fórum da cidade, além de vídeos enviados por amigos e  clientes do empresário da “Nação Turismo”, o Juiz criminal substituto da Comarca de Teixeira de Freitas, não atendeu aos clamores e aptou por manter o comerciante Gilson Neres, de 51 anos, preso por mais alguns dias em Teixeira de Freitas, alegando falta de provas que possam contribuir na soltura do comerciante teixeirense.

Em uma operação realizada por policiais militares da CIPE-MA, algumas caixas contendo drogas foram localizadas no escritório da empresa Nação Turismo, de propriedade do comerciante “Gilson Neres”, situada na Rua Mauá, no centro de Teixeira de Freitas.

Na última quinta-feira (4), o comerciante se encontrava em sua residencia, momento em que foi acionado a comparecer em sua empresa, e quando chegou na mesma, ele foi surpreendido por guarnições da Especializada, as quais lhe abordaram e em seguida o prendeu flagrante, sobre acusações de envolvimento com o tráfico de drogas.

Em seu depoimento para o delegado plantonista da 8ª Coorpin, o comerciante afirmou que, ao embarcar as caixas em seu ônibus na cidade de São Paulo, ele não sabia que tipo de produtos se encontravam no interior das mesmas.

“Gilson” se diz inocente e nega o tempo todo o seu envolvimento com as drogas que foram apreendidas pelos militares, afirmando em seus depoimentos que jamais conhece o suposto dono das caixas que foram embarcadas com drogas em seu ônibus. Após a sua prisão, dezenas de pessoas foram redes sociais se manifestando em favor de Gilson”, as quais atestando através de vídeos a sua inocência, bem como e sua honestidade no exercício de seu trabalho, o qual vem sendo realizado há 12 anos em Teixeira de Freitas.

Levado a uma audiência de custódia nesta última terça-feira (08), o Juiz criminal ouviu o acusado, bem como o seu advogado, o Dr. Paulo Andrade, mas, o mesmo, ainda não ficou convencido da inocência de “Gilson” e resolveu manter o mesmo preso, através de uma prisão preventiva. Segundo o advogado de “Gilson”, o Juiz solicitou mais informações ao delegado responsável pelas investigações, das quais, às imagens do local onde as caixas com as drogas foram embarcadas no ônibus de “Gilson”, fato ocorrido em São Paulo.

Por: Arnóbio Formosa; Teixeiranoar

 

 

 

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