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Aloysio acusa Dilma de ‘estelionato’; Gleisi faz defesa

Publicado em: 10 de novembro de 2014 Atualizado:: novembro 10, 2014

NUNES 2

Os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) discutiram nesta segunda-feira, no Senado. Em discurso na tribuna, Aloysio, que foi vice na chapa do tucano Aécio Neves, acusou a presidente Dilma Rousseff (PT) de cometer “estelionato” durante a campanha. Ex-ministra da Casa Civil, Gleisi saiu em defesa da petista. O senador argumentou que Dilma mentiu sobre a situação econômica do País para conseguir ser reeleita. Aloysio criticou, por exemplo, o recente ajuste no preço dos combustíveis e o aumento na taxa de juros, medidas que foram colocadas em prática somente após o segundo turno. “O que é o estelionato? O estelionato é um crime que consiste em obter para si ou para outrem vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro mediante artifício ardil ou qualquer outro meio fraudulento. Não foi isso, exatamente, no sentido rigoroso, político, que fez a presidente. Mas no sentido político, no sentido moral, foi isso, sim”, disse. Em seguida, Gleisi pediu a palavra e subiu à tribuna para defender a presidente: “Temos que respeitar a chefe da nação. As medidas tomadas por Dilma em nenhum momento contradizem suas ações de campanha. Não vejo base para vossa excelência vir aqui dizer que a presidenta é uma mentirosa ou uma estelionatária”. Ao pedir um aparte, Aloysio disse que a presidente cometeu estelionato eleitoral, mas “não no sentido literal da palavra”. “Durante a campanha, ela escondeu a situação real do Brasil, nada do que ela disse fazia supor que ela tomaria essas medidas após eleição.” Gleisi afirmou que o aumento no preço da gasolina é algo que acontece todos os anos e que o governo não vai colocar em prática um tarifaço, como sugeriu o tucano. “O senhor não vai ver arrocho”, disse. A petista também aproveitou a discussão para alfinetar o tucano e dizer que estava na hora de ele reconhecer a derrota nas urnas e descer do palanque. “Eu já desci do palanque, estou no Senado. A minha função é ficar aqui e, com a força do meu mandato, fiscalizar o governo”, rebateu Aloysio.


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